quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sítios para navegar na Internet

Pais e filhos--------- Filhos----------Pais
Navegue na Internet com os seus filhos, os seus netos, os seus educandos...
Mesmo que não seja para ficar, acompanhe-os ao sítio, entre e dê uma espreitadela!
É muito importante sabermos por onde andam as nossas crianças e levá-las a descobrir e a explorar sítios nos quais vão precisar da nossa ajuda.

Pais e filhos

  • http://ciberduvidas.sapo.pt/respostas.php - No Ciberdúvidas toda a família pode encontrar respostas a questões de gramática e de vocabulário. Sabem quantas respostas já foram dadas sobre perguntas de gramática? E quantas sobre perguntas de léxico?
  • http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx - Aqui é possível consultar um dicionário de Língua Portuguesa na Internet e ter acesso a algumas respostas para resolver questões de gramática.
  • http://pt.wikipedia.org/ - A wikipédia é a enciclopédia livre na Internet que todos podem editar. O índice geral está organizado por temas. É um sítio para explorar em família.
  • http://www.google.pt/ - O google é um motor de busca poderosíssimo. Através dele pode-se criar conta de correio electrónico, pesquisar sítios e mapas, coleccionar imagens, criar uma biblioteca da família. Contudo, é igualmente muito útil, quando é preciso encontrar expressões, frases e pequenos textos com determinadas palavras de que não sabemos o significado ou até se existem. Basta escrever a palavra que nos causa problemas e esperar pelos contextos de ocorrência que este pesquisador nos vai oferecer.
  • http://www.estacaodaluz.org.br/- Já conhecem este museu da Língua Portuguesa? Podem visitá-lo na Internet e conhecer as suas actividades.
  • http://www.ecolenet.nl/tellme/poesia/ - Este espaço foi criado a pensar nos miúdos. Oferece poesia de autores que escrevem para crianças e jovens.
  • http://www.oceanario.pt/site/ol_home_00.asp - Vale a pena uma visita virtual guiada ao Oceanário. Há botões hiperligados às Actividades, à Galeria, ao Centro Náutico ou à Newsletter. É preciso ler bem para extrair toda a informação disponível. Antes de a família preparar uma visita presencial, vale a pena consultar este sítio, com um documento aberto, por exemplo, no Word, de modo a ir colando as opções a seleccionar, em função da consulta de calendários e horários.
  • http://museu.gulbenkian.pt/serv_edu/navegar_no_antigo_egipto/egipto.html E que tal uma visita virtual ao antigo Egipto? Por exemplo, a exploração do friso cronológico permite dar uma ajuda aos miúdos que estão a frequentar o 2.º ciclo, na leitura de datas (c. 3000 a 2660 a.C. = cerca de 3000 a 2660 anos antes de Cristo/da era cristã/da nossa era). Quando fizerem a visita presencial em família, talvez ainda se lembrem do que aprenderam na visita virtual.

http://www.dgidc.min-edu.pt/sitiodospais/apontador_amarelo.jpgFilhos

http://www.dgidc.min-edu.pt/sitiodospais/apontador_amarelo.jpgPais

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Uma aventura nos Açores

Uma aventura de "Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada"


Desta vez as autoras levam-nos a conhecer uma aventura onde as personagens estão rodeadas de uma paisagem esplêndida.

Através deste livro pude imaginar como seriam as ilhas do arquipélago dos Açores; Eu já sei que o arquipélago tem nove ilhas. A primeira a ser descoberta foi Santa Maria. Cidades há muitas: Ponta Delgada, Angra do Heroísmo, Horta…São terras de sonho. Podemos dividir as ilhas em três grupos, no grupo ocidental temos Corvo e Flores; No grupo central temos Graciosa, São Jorge, Faial, Terceira e Pico; No grupo oriental encontramos São Miguel, Formigas e Santa Maria.

A descrição é tão bem feita que posso falar um pouco das quatro ilhas referidas no livro. Os jovens aventureiros primeiro passam a conhecer a ilha Terceira onde os edifícios antigos estão novinhos em folha, porque após o terramoto de 1980, reconstruiu-se tudo, para além de ter uma construção recente Angra do Heroísmo mantém um estilo antigo. Na costa da ilha deu-se a batalha de Salga, no inicio da dinastia Filipina. O povo da ilha terceira continuava a hastear a bandeira portuguesa, para além do continente estar sob o domínio filipino. Homens e mulheres, vacas e touros participaram nessa batalha. Uma mulher após ter perdido marido e filho nesse conflito, continuou a luta até ao fim, chamava-se Brianda Pereira. O povo da ilha Terceira ofereceu grande resistência á invasão dos espanhóis. Na ilha de São Miguel, a cidade de Ponta Delgada tem uns arcos que eram as antigas portas da cidade. A sua construção é tão forte que resistiu a tremores de terra, ataques de piratas, vendavais e sobretudo á fúria destruidora dos homens. Num vale os jovens puderam observar de perto um fenómeno da natureza onde os seus quatro elementos: água, fogo, terra e ar estavam todos presentes:”…o fogo do interior da terra vem à superfície e solta rugidos, a água brota em estado líquido e gasoso, o ar acolha os parceiros e envolva-os em amor.” E o vulcão dos capelinhos na ilha de Faial, quando explodiu foi o caos, o fogo saía do mar aos borbulhões, levantou-se um jacto de vapor de água com quatro mil metros de altura e houve toneladas de chuva de cinzas a cair sobre os campos e as casas, as pessoas fugiam aos gritos e em duas horas houve quinhentos terramotos. O nome da cidade “Horta” deve-se ao primeiro povoador que era estrangeiro e chamava-se Huerter. À beira mar os cinco amigos observaram um imenso paredão coberto de desenhos, pinturas e inscrições feitas pelos muitos homens e mulheres que por ali pararam para descansar após a travessia do atlântico. Quando chegaram á ilha de São Jorge, depararam com uma ilha pequena, muito estreita e comprida, lembrando a forma de um crocodilo. Havia estradas normais e caminhos de terra batida, ladeados por árvores frondosas cujas folhas duras e brilhantes pareciam de loiça. Luísa reparou que pelo campo fora alguém espalhara tabuletas de madeira com versos ou frases bonitas de poetas e escritores que descreveram as ilhas.

Gostei do enredo desta aventura, A Teresa, Luísa, Pedro, Chico, João e os dois cães Caracol e Faial, estiveram em perigo; Mas tudo acabou bem e também puderam apreender que não se deve tirar conclusões precipitadas, as aparências enganam. O que realmente me cativou foi a descrição dos locais onde esta aventura se passa e as histórias das ilhas.

Luana Fernandes Cunha, 29 de Janeiro de 2009.

D. Afonso Henriques

Quando tudo aconteceu…

1109:Provável ano de nascimento, em Coimbra, do infante AFONSO Henriques, filho do conde Henrique e de dona Teresa, bastarda do rei Afonso VI de CASTELA e Leão.1122:Afonso Henriques ignorando o cardeal que presidia a cerimónia, arma-se cavaleiro na catedral de Zamora.1128:Afonso Henriques luta contra a mãe, dona Teresa no campo de São Mamede, junto ao castelo de Guimarães. O exército galego é derrotado.1129:No dia 6 de Abril. Afonso Henriques dita uma carta onde se proclama soberano das cidades portuguesas.1135:Afonso VII filho de dona Urraca, é coroado “imperador de toda a Espanha”, Afonso Henriques se recusa a prestar vassalagem ao primo.1137:Paz de Tui. Após lutar com Afonso VII no Alto Minho, Afonso Henriques promete ao imperador “fidelidade, segurança e auxilio contra os inimigos”. 1139:Batalha de Ourique. Afonso Henriques vence cinco reis mouros.1140:Afonso Henriques começa a usar o título de Rei.1143:Provável tratado de Zamora no qual estabelece a paz com o primo Afonso VII. Primeiro passo para a independência Portuguesa. Afonso Henriques escreve ao Papa Inocêncio II e se declara – e a todos os descendentes – “censual” da Igreja de Roma. A palavra “censual” significa que Afonso Henriques é obrigado a prestar obediência apenas ao Papa. Na região que governa, portanto, nenhum poder é maior que o dele.1147:Afonso Henrique expulsa os mouros de Lisboa e várias outras cidades portuguesas.1169:Afonso Henriques é feito prisioneiro do rei de Leão, Fernando II.1179:A Igreja Católica reconhece formalmente, a realeza de Afonso Henriques.1180:Final dos conflitos com Fernando II.1185:Afonso Henriques morre na cidade em que nasceu.

Graças à esperteza política de Afonso Henriques, Portugal é a primeira nação europeia a se estabelecer como Estado independente. Antes do ano 1200, Portugal já é Portugal.Com direito, inclusive, a língua própria: o galaico-português.
Génio, estadista, raposa política, vitorioso, implacável, espertíssimo: Afonso Henriques constrói uma história rocambolesca. Tudo o que pode manipular a seu favor, manipula sem escrúpulos. Inicia a trajectória de vitórias fundando um reino.
O avô de Afonso Henriques destaca-se como um dos homens mais poderosos de sua época. Afonso VI consegue casar sua filha ilegítima com um dos condes de Borgonha – família finíssima, não é assim, toda hora, que um Borgonha se mistura á gente dita mal nascida. Afonso VI determina que o novo e único condado pertencerá á Teresa e ao marido dela, claro. Urraca, a filha legítima, sentará no trono de Leão e Castela, como ensinam as regras da moral e dos bons costumes. Afonso Henriques tem 20 anos quando o avô morre.
Aos 13 anos, na cerimónia em que o sagram cavaleiro, na catedral de Zamora, Afonso Henriques passa por cima do bispo e ele mesmo sagra-se. A mãe tenta anexar Portugal á Galícia, é desconhecer o filho que tem. Com 21 anos, Afonso Henriques cerca Guimarães e declara uma briga: quem está de fora, não entra; quem está dentro, não sai; quer poder, seu lugar é no condado materno. Afonso Henriques já andava observando que, além de se libertar de Castela, as cidades de Portucal identificam-se cultural e ideologicamente. Para ele, não parece tarefa difícil transforma-las em uma só força. Ele age na hora certa, com as pessoas certas, da maneira certa. Os habitantes de Guimarães, liderados pela nobreza e pela burguesia, recebem o infante de braços abertos. Após ter derrotado a mãe na batalha de São Mamede, declara : “Eu, o infante Afonso, filho do conde Henrique, livre já de toda a opressão, …, na posse pacífica de Coimbra e todas as cidades de Portugal…”.Combate e vence. Quando não vence pela força, moedas de ouro resolvem a situação. Os inimigos principais são mouros, mas os primos Afonso VII e Fernando II, ambos de Castela também lhe dão que fazer. Este último, prenderá Afonso Henriques em Badajoz e se espantará com a riqueza do rei português. De resgate, Afonso Henriques pagará quase 2 toneladas e meia de ouro. Passa a vida combatendo e fazendo acordos políticos. Logo após a vitória de São Mamede, Afonso estabelece as suas relações com a Igreja: cede em tudo. Sabe onde pisa, os clérigos têm força demais para serem contrariados.
Em troca do apoio amplo, geral e irrestrito, o arcebispo de Braga recebe a garantia dos seus privilégios. Em textos da época monges do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, não economizam elogios a Afonso Henriques:”prudente, sábio, inteligente, belo, gigante, leão rugidor”. Depois da batalha de Ourique, então, os frades passam a delirar. Na opinião deles, Afonso Henriques é o “eleito de Deus para provar a autonomia de Portugal e dos portugueses”.
Em 1135, Afonso VII o filho de Urraca sobe ao trono. Da família, só Afonso Henriques não comparece, com a intenção clara de mostrar que o Condado Portucalense não presta vassalagem ao soberano de Leão e Castela e que Afonso Henrique considera-se tão Rei como o primo. Em 1137 assinam a Paz de Tui, onde Afonso submeta-se a certas exigências do primo. Mas acaba por não respeitar o compromisso. Inocêncio II precisa de enviar um cardeal para apaziguar os primos. Porém, antes, acontece o milagre de Ourique, para alguns ou artimanha de Afonso Henriques para outros. Permanece no brasão do país - cinco escudos, cinco quinas, cada qual com cinco bolas representando os cinco reis mouros vencidos na batalha – e, finalmente, transforma Afonso Henriques em rei de facto e de direito. Batalha vencida, povo em delírio, igreja desvanecida. O infante passa a se assinar “rei dos portugueses.
Em 1143 Afonso Henriques joga outra cartada genial. Alegando a batalha de Ourique, escreve a Inocêncio II, reclamando para si e seus descendentes apenas, o status de “censual”. O seja, dependente apenas de Roma. Dentro de seu território manda ele e só ele.
Quando em 1179, a Igreja de Roma, finamente, reconhece a realeza de Afonso Henriques, o reconhecimento já não tem importância. A independência se consumara, Portugal afirmara sua soberania e o infante encerrava a vida como rei de primeira grandeza.
Em Zamora Afonso VII, entende que o infante jamais lhe prestará vassalagem. Por conta própria começa a trata-lo de igual para igual.
Afonso Henriques combate lado a lado com os seus soldados, comportando-se como igual, sem hierarquia. Sua tropa mais que o respeito: venera-o. Obedece a qualquer ordem.
Como desculpa de empurrar infiéis de volta aos locais de origem, Afonso Henriques amplia o território português: Lisboa, Santarém, Almada, Óbidos. Palmela, Sesimbra. Combate após combate, destruindo mouros.
Ele antecede o seu tempo, revela-se um génio de extraordinária visão política e indiscutível coragem moral. Os relatos da época demonstram um perfil justo, generoso e irreverente. Retratam um carácter corajoso, sujeito a crises de cólera, capaz de actos de violência e de reconhecer os seus erros. Realçam a sua tendência conquistadora. Casado com a discreta Mafalda de Sabóia – com quem teve sete filhos, entre eles, o herdeiro Sancho -, Afonso Henriques abençoa quatro bastardos. Ao herdeiro, Sancho I, Afonso Henriques deixa a única recomendação geopolítica: a construção de uma ponte entre o norte e o sul do país para não se perder a unificação que lhe custara fazer e manter.
Afonso Henriques, o pai da pátria portuguesa, morre no dia 6 de Dezembro de 1185, em Coimbra, mesma cidade onde nasceu. Seu corpo é enterrado no Mosteiro de Santa Cruz.



Luana Fernandes Cunha, 21 de Janeiro de 2009.

O Castelo

No sábado, 17 de Janeiro de 2009, fui visitar a Igreja de São Miguel de Oliveira, o Castelo de Guimarães e um pouco do Paço dos Duques, com a Jéssica, o Nico e a minha mãe. Vou falar dos dois primeiros monumentos e quando voltar ao Paço dos Duques poderei falar sobre ele.
Antes de mais adorei este pequeno passeio, pelo bom momento e porque aprendemos um pouco mais sobre a nossa história. De acordo com o que diz o povo, aqui nasceu Portugal.
Na capela românica da Igreja de São Miguel de Oliveira, encontra-se uma pia baptismal onde segundo se afirma foi baptizado D Afonso Henriques. Lá podemos observar no chão túmulos de guerreiros e religiosos, com gravuras mas pouco legíveis. Dos lados encontram-se estátuas, uma a representar um guerreiro e outra da virgem com o menino ao colo, perto do altar observei uma carta gravada na pedra. Aqui tem uma pequena descrição do que eu vi.
O Castelo de Guimarães foi considerado monumento nacional em 2007.Gosto muito de ir ao Castelo e imaginar como se vivia no tempo dos reis. Mumadona Dias, filha de um Castelhano desposou o poderoso conde Hermenegildo Gonçalves vindo a governar o condado Portucalense em meados do século x até ao terceiro quartel do século XI. Mumadona por inspiração piedosa veio fundar na parte de baixo da povoação Vimaranes um mosteiro, ao qual veio fazer mais tarde doações de terras, gado, rendas, abjectos de culto e livros religiosos (26 Janeiro 959). Na época a povoação de Vimaranes distribuía-se em dois núcleos: um no topo do então chamado Monte Largo e outro no sopé dessa elevação, onde o mosteiro foi fundado. Sendo na época uma zona vulnerável a supostos atacas e visando a defesa do núcleo religioso, a benfeitora principiou no topo do Monte de Largo, um castelo para recolher gentes em caso de necessidade. Em Dezembro de 958 doou o castelo a religiosos, na altura a estrutura era simples com uma torre e possivelmente envolta por uma cerca. Pouco mais de um século passado o rei Afonso VI de Leão e Castela doou o Condado Portucalense a D Henrique de Borgonha. Este e sua esposa D Teresa escolheram esta povoação e o seu castelo como residência. Desse modo a primitiva construção da época de Mumadona terá sido demolida e em seu lugar, erguida a imponente torre de menagem, na qual durante esta visita tive o prazer de subir a escadaria até ao topo com um pouco de medo. O perímetro defensivo foi ampliando e reforçando, nele se rasgando a porta principal, a oeste sobre a vila e chamada a Porta da Traição. O castelo foi testemunho do combate entre as forças de D Afonso Henriques e as da sua mãe D Teresa (24 Junho de 1128 batalha S Mamede), com a vitoria do D Afonso deu-se o origem da nacionalidade Portuguesa. Mais tarde depois da sua função defensiva, serviu de cadeia no século XVIII em 1836,por causa disto defendeu-se a sua demolição com a ideia de aproveitar as suas pedras para as ruas de Guimarães, que por pouco ia sendo aprovada; Por bem tal não aconteceu, podemos nos orgulhar na história deste monumento e espero poder repetir este passeio vezes sem conta.
Luana Fernandes Cunha, 4º Além Vila Nova de Sande.

O meu animal preferido

O meu animal favorito é o cão. Gosto muito deles porque são grandes amigos, por isso tenho uma cadela que se chama Dipsy e é muito fofinha; o que ela gosta mais de fazer é brincar pois também têm defeitos apesar de ser o meu animal favorito, que são: destrói tudo o que vê á sua frente e é extremamente chata mas mesmo assim gosto dela. É também muito mimada. A raça dela é Dálmata por isso é branca às pintas pretas.
Apesar de ser um animal, também gosta de ver filmes e o seu favorito é os 101 Dálmatas. E assim acabo de descrever e minha cadela.

Luana 4º Ano